Wednesday, September 07, 2011

É assim


Como posso resistir-te, se as minhas lágrimas
se confundem com a tua alegria e me atiras beijos molhados
Como posso ignorar-te, se quando me adentro
em ti me abraças e me levas numa dança de volúpia sem fim
Como posso esquecer-te, se em cada onda de vir
vejo o teu rosto de menino maroto, sem pressa e a sorrir
É assim que me entras, e ficas, o tempo que queres
e eu deixo, para guardar o teu cheiro debaixo da minha pele.

14 comments:

A.S. said...

Querida Maria,

Para quê resistir quando o coração pulsa ao ritmo do bater das asas de um colibri?
Como podes esquecer quando o cheiro ébrio de paixão te desperta todos os desejos?

Tudo acontece no tempo certo Maria!


Te abraço!
AL

trepadeira said...

Também a poesia nos pode acarinhar.

Um abraço,
mário

Filoxera said...

Acho que conheço estas palavras.
Em frases lindas, como é costume...
Beijos.

Paula Barros said...

Leio seu poema e olhando a foto penso que foi escrito para o mar. Lendo o seu poema e pensando na grandeza e beleza do mar, imagino um amor onde se possa sentir tocado com esta beleza que escreves.
E eu danço na imaginação do seu poema, porque suas palavras sempre me tocam.

beijo

Fernando Samuel said...

Na verdade, há coisas que são irresistíveis...

Um beijo grande.

Maria said...

Filoxera

Só se me leste em pensamento ontem à noite...

Beijo.

Maria said...

Fernando Samuel

É o mar de Baracoa... irresistível!

Um beijo grande.

josé Manangão said...

Tu e o teu mar, são uma mistura perfeita de sentimentos.....
Um beijo
Manangão

Leticia Gabian said...

É mesmo assim...
Muito lindo, AICeT!
Beijão

anamar said...

Leio -te em alta voz...
Abracinho, Maria

mfc said...

Umas palavras para serem bem mastigadas com os 5 sentidos bem vivos!

rui said...

Olá Maria!

Eu diria, que é a irresistível menina marota, a recordar-se de momentos inesquecíveis!

Beijinhos, muitos

Anonymous said...

Maria as tuas outras palavras são do melhor.

beijo
e
saudades Tuas

Elvira Carvalho said...

Mais um dos seus maravilhosos textos, onde a poesia se faz prosa e escorre, entre as palavras como gota de orvalho em folha de rosa.
Um abraço